segunda-feira, 28 de maio de 2012

O nome de Deus: tesouro precioso - Êxodo 20.7

Você gosta do seu nome? Sabe a história que envolve o fato de você ter recebido este nome? Eu sempre penso no meu, tão diferente... se eu tivesse outro nome, será que seria outra pessoa? Conta uma história num livro que li, que certo pai, ao registrar seus filhos no cartório, deu-lhes diferentes sobrenomes, entre o seu e o de sua esposa, dizendo que não tinha certeza de que todos eram, de fato, seus... Que trauma trouxe aos seus rebentos, por levantar tal dúvida! O fato de não ter o nome do pai em sua certidão de nascimento é, ainda hoje, motivo de dor para muita gente e sempre será. Porque receber o nome do pai é ser reconhecido, recebido, acolhido, tendo significado enquanto pessoa, como gente...
E Deus? Que amor o Pai tem por nós, diz João, a ponto de sermos feitos filhos (e filhas!) de Deus! Sim, Deus faz questão de colocar o nome dele em mim e em você! Fomos chamados pelo nome dele! Cristão, por exemplo, significa cristo pequeno... Cada cristão era um pequeno cristo, andando pelas ruas de Antioquia, daí onde foram assim chamados, pela primeira vez, segundo o livro de Atos. Ter o nome de Deus sobre o nosso é importantíssimo, por diversas razões:
a) É uma afirmação de paternidade: podemos ser filhos de pai desconhecido em termos biólogicos, e até aí podemos ser rejeitados pelo nosso pai ou nossa mãe neste mundo. Mas, espiritualmente falando, não somos assim. Nosso Pai celeste faz questão de reconhecer que somos dele, e nos assegura seus plenos sentimentos de Pai, nos corrigindo, perdoando, amando, ensinando, exortando, suportando, amparando e tudo o mais!
b) É uma afirmação de herança: Como filhos e filhas, somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo de todas as promessas espirituais que Ele nos faz em sua Palavra. Não somos deserdados, nem abandonados... Ele nos faz partilhar de uma herança de bênção, de amor.
c) É uma afirmação de pertencimento: Porque ele é pai e tem muitos filhos, você e eu não estamos sozinhos no mundo. Somos irmãos e irmãs, com iguais direitos e deveres, sem privilégios nem desmerecimentos. Temos uma família e podemos sentir que pertencemos a algo maior do que nós.
d) É uma afirmação de autoridade: Aqui reside o aspecto da responsabilidade em ser filho e filha de Deus. Fazemos as coisas "em nome de" Deus, sob a autoridade do "nome de" Jesus. É como ter uma procuração que nos dá condições de gerenciar determinadas responsabilidades. Aquilo pertence a Deus e não a nós, por isso, embora tenhamos a autoridade para agir em nome de Deus, essa autoridade não é nossa, mas é concedida por ele.
Assim sendo, não podemos tomar o nome de Deus em vão. Somos chamados e chamadas, desta forma, a valorizar a pessoa do nosso Pai, seu amor em nos conceder seu nome, sua preocupação em nos dar uma família e a nos ministrar uma herança. Devemos agir em amor, recebendo este nome como um tesouro valioso, pelo qual vale a pena empenhar a nossa vida... Jamais este Pai vai nos decepcionar, rejeitar ou abandonar. Esse Pai, portanto, merece que honremos seu nome dando testemunho de seu caráter, sendo parecidos com ele em tudo o que pudermos, generosamente deixando que ele transborde em nós, por seu Espírito Santo.

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